12 de fevereiro de 2011

Santuário.

Que tal falar um pouco de cinema agora? Então vamos. Nessa sexta assisti o Santuário, um filme com o mesmo diretor de “O Avatar”  ‘o’ (olha o Jake assustado). Não sou muito de escolher o filme por que tem o mesmo diretor, escritor, adaptador, ator ou maquiador. Acho q o fato de ter uma mesma pessoa no grupo que faz o filme não quer dizer que o filme vai ser um sucesso ou um fracasso. E foi o que aconteceu com o Santuário. Quando fui ver Avatar, não tinha lugar nem no teto, estava tudo ocupado. Mas quando fui ver Santuário, o que não faltou foi lugar.
Mas sem mai lenga, lenga, vamos direto a resenha. Um grupo de cientistas – sempre eles – estão desbravando uma caverna jamais explorada – sempre ela – no meio de uma floresta, no meio do nada. Mas a expedição corre perigo, pois daqui a alguns dias vai começar a chover e alagar tudo, além de quem banca a pesquisa mandar retirar os itens em excesso, como alguns tanques de ar. Mas por uma infelicidade do destino, a chuva vem antes, mas não aquela chuva de verão, mas sim um ciclone – Katrina, salve-se quem puder.
Ai, segundo meu amigo Charles Darwin, começa a verdadeira competição, por comida, oxigênio, equipamento, equipamentos e por calor. Se bem que antes disso, tem uma cena um pouco tensa de duas pessoas competindo Oxigênio, algo que aqui em cima nós temos tanto.
Acho que esse filme, mais do que Avatar, comprovou um medo meu.  O cinema 3D troca história por imagem. Avatar tem até um pouco de história, vamos salvar a natureza e tudo mais. Aqui não, a história muitas vezes é ofuscada pela alta tecnologia, e por algo q eu não imaginava vendo o trailer, cenas impactantes.
                O que eu mais tiro do filme é: “Não fique preso em uma caverna, quem ficar com você poderia até ser seu amigo, mas o fígado dele é mais apetitoso.” oO’. No final, para variar, só um se salva. O mais chato e que mais reclama. O que não queria estar lá.
                No geral, achei mais ou menos. Quando vi o trailer, lembrei na hora do filme A Caverna, que assisti na escola oO’. Então ficava esperando a qualquer momento que um monstro aparecesse. Hihihi.
                P.S.: Odeio filme 3D. É mais caro, é um incômodo usar o óculos 3D por cima no meu de grau, parece q ele vai cair a qualquer momento e  ainda dá dor de cabeça.







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5 de fevereiro de 2011

Eu sou o Mensageiro


Como acabei de terminar o 3º ano, UFA! Fui trocar meus livros chatos por livros legais, e o melhor é que os donos de sebo ficam felizes, Acho que eles não sabem o tanto que aqueles livros são chatos. Kkk.
Mas vamos direto ao livro. Eu já tinha ouvido falar, assim como todo mundo, do livro “A Menina que Roubava LivrosAinda não li esse livro, que vergonha! E pesquisando na net, vi o livro Eu Sou o Mensageiro. Achei muito divertida a sinopse, adoro livros com um toque de suspense e receber cartas de baralho tem um tom um pouco coringa, não?
O livro começa com um assalto em um banco. O assaltante é um mané. Deitado no chão do banco está Ed Kennedy - o nosso narrador que é um vagabundo de plantão - e seu amigo Marv - um pão duro dos infernos- com o desenrolar do assalto, o assaltante mané acaba deixando sua arma cair e entra na lata velha, mas velha mesmo, do Marv. Ed tem um surto de coragem, levanta do chão, pega a arma no chão e atira no assaltante, nada para matar, pois o vagabundo do Ed nem isso consegue fazer. Basta alguns jornalistas para transformar o taxista vagabundo em um herói das redondezas.
A outra capa é bem mais bonita
Ed chega à sua casa e encontra o Porteiro – seu cachorro fedorento, que toda hora que eu lia seu nome pensava em um porteiro ¬¬’ - que vive deitado e depois de um tempo chega a primeira carta de baralho, um Ás de Ouro com três endereços e horários, no começo ele fica muito bolado e durante um jogo de cartas ele fala para Marv e mais dois amigos, o Ritchie – mais um vagabundo que trabalha junto com seu pai – e a Audrey – Ah Audrey, Ah! A Garota dos sonhos de Ed, ela já deu para vários, menos para quem mais a ama, Ed – sobre o lance do Ás de Ouro. Ed pensa em jogar essa carta fora, mas pensa que não custa nada pesquisar o que é. Depois de completar as missões do Ás de Ouro vêm os outros três naipes, cada um com mais três desafios. Ed passa um sufoco para completar cada tarefa e desperta em cada pessoa o que faltava, seja com um sorvete ou com pontapés.
O Curinga ^^
Achei o livro bem interessante. Não só a história, mas também a edição. Cada parte é composta por 13 capítulos, em que cada capítulo é uma carta do baralho, indo do ás até o rei K. São quatros partes, cada uma é um naipe, mais a parte extra que é o Curinga. Achei isso muito divertido, pois ele trabalho com o mistério das cartas de baralho.
Já no quesito história, também achei legal, todavia achei o final um pouco a desejar, e também teve aquele final auto-ajuda, para moralizar os pobres leitores.
Como vocês dever ter percebido eu não cansei de falar que o Ed é um vagabundo, pois é assim que a sociedade o vê. Mas Ed também é um leitor voraz. Ele já leu metade da obras de Shakespeare, coisa que muito executivo não passou nem perto, isso para mim é uma critica a nossa sociedade capitalista em que, ler livros não gera imposto, ler livros não aumenta o PIB, e quem só lê livros é vagabundo, infelizmente.
Já vou ficando por aqui, espero que vocês leiam e aproveite, pois é uma boa leitura ^^

Tudo bem, o Porteiro pode até ser fedorento, mas a intrinseca deixou ele lindo

E para terminar, algumas citações :D

A gente pode inventar desculpas para as coisas, mas acreditar nelas, não."
Só uma sociedade doente mesmo para condenar alguém por ler muitos livros."
Às vezes as pessoas são bonitas. Não pela aparência física. Nem pelo que dizem. Só pelo que são."
Acredite ou não, é preciso muito amor para te odiar desta forma."
O naipe é de corações cara, saca? Tem gente que morre de mágoa, um troço que afeta o coração. Uma porrada de gente morre de ataque cardíaco e é o coração que mais dói quando as coisas dão errado e se desmoronam."


 
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